É engraçado como o Robin trouxe má fama ao
Homem-Morcego. Talvez a razão para toda desconfiança seja a incompatibilidade de um vigilante sombrio com um rapazinho em trajes quase sumários.Mas, quando Bill Finger e Bob Kane pensaram num parceiro de luta contra o crime para Batman, a razão era de outra ordem.
Ao escrever os roteiros, Finger começou a achar que um formato em que lemos sempre os pensamentos do personagem ia se desgastar rapidamente e sugeriu um parceiro para que Batman tivesse com quem conversar e desenvolver seus raciocínios. E aí ele e Kane decidiram fazer de Robin um jovem para que a molecada pudesse se identificar com o novo personagem. É um velho engano da indústria do entretenimento: achar que é preciso ter um menino na história para que os jovens leitores embarquem nela.
Mas a moda pegou.Depois do Batman, todos os heróis começaram a ganhar parceiros jovens. Até o Superman começou a andar mais com Jimmy Olsen, o repórter novato do Planeta Diário. Mesmo assim, as desconfianças ficaram todas voltadas para o Homem-Morcego e seu Menino-Prodígio. Deve ser inveja da fortuna de Bruce...
@Coelho
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