Cinco Passos para Não Ser um Babaca no Facebook

 

Pois bem, pequenos gafanhotos… Eu, que sou um cara que manja das putarias vou dar uma aula prática, rápida e simples de como não ser um babaca nessa rede social que vós acessais.

Passo nº 1: Não curta publicações sobre morte de algum parente de amigo seu.
O mesmo vale para quando o cachorro daquele seu amigo morre e ele posta uma foto do animal com uma homenagem. Deixe um comentário desejando força pra família ou qualquer coisa parecida, mas não curta o status. Fica tétrico demais você curtir a morte do pai daquele seu brother. Não faça isso.

Passo nº 1.1: Não curta também mudança de status de relacionamento.
Anexo ao passo 1, não curta o status daquela sua amiga gostosa quando ela muda de “em um relacionamento sério” para “solteira”. Se você tá afim de dar uns pegas nela, tudo bem. Mas dá muito na cara, entre outros fatores que pesam.

Passo nº 2: Não faça do seu Facebook uma Igreja Online.
Eu sei que esse nome se pá não existe (ainda, mas mais hora menos hora alguém inventa uma caso não tenha), mas não faça seu Facebook virar uma. Acredite no que bem quiser, mas não fique compartilhando imagens falando de Deus, Jesus e “Eu Escolhi Esperar” o tempo todo. Sua vida talvez se resuma a outras coisas, portanto compartilhe outras coisas, te faz bem tanto quanto acreditar no seu Deus. O risco de você tomar um block ou ser deletado é meio alto. O mesmo vale para ateus.

Passo nº 3: Não convide sua lista inteira de amigos para aquela sua balada.
Hoje em dia todo mundo organiza festas através do Facebook, criando evento e convidando todo mundo, divulgando local, horário e tudo mais numa rapidez e facilidade fora do comum. Mas convide apenas quem interessar, e ainda sim num número coerente. Recentemente me convidaram pra uma baladinha pra comemorar o aniversário de alguém que nem conheço, numa chácara aqui na minha cidade. Número de pessoas que cabe no local: mais ou menos 200, segundo a dona. Número de convidados no evento: 2000+. Oi?

Passo nº 3.1: Não crie um álbum para cada balada que você vai.
Anexo ao passo 3, o nome diz tudo. Criar um álbum com o nome de “Rolês/Baladas/etc” tá ok. Agora um álbum para cada balada que você vai é foda. Provavelmente ninguém quer saber como foi cada porre de vodka que você tomou naquela festa que você não pagou pra entrar e como era cada cara que você pegou e nem sabe quem é.

Passo nº 4: Não narre seu dia a dia.
É meio irritante pessoas que fazem do seu Facebook um Big Brother Online. Começam dando “bom dia”, depois postam no Instagram foto do café da manhã, depois reclama do chefe mau humorado logo no começo do expediente, depois posta de novo no Instagram, mas agora foto daquele Temaki que comeu no almoço. Aí volta pra labuta e conta o que tá fazendo, por fim volta pra casa e reclama que o dia foi foda, e posta o que tá jantando. Por fim, dá boa noite e o ciclo se repete. Não é tão legal quanto parece.

Passo nº 5: Não compartilhe qualquer bosta.
Que o Facebook tá lotado de páginas com temas variados não é novidade. Páginas para pessoas que tem orgulho de ser heterossexuais, páginas que criticam a Rede Globo, páginas com temas conspiratórios e revolucionários (vide páginas sobre Illuminati e sobre a volta de Jesus). Mas não compartilhe isso achando que você é o dono da razão, ou que sua opinião é o voto de Minerva para resolver os problemas da sociedade contemporânea. Você tem direito de dar opinião, mas não fale como se seus argumentos fossem inquestionáveis. É babaca. E é bem parecido com o item 2, mas abrange um pouco de tudo.

@coelhoquest