Social Icons

Pages

quinta-feira, 7 de junho de 2012

AKIRA

AKIRA: 

  Uma das maiores instituições da arte da animação,que provou que os cartoons e animes podem contar histórias sérias para o público adulto tão bem quanto qualquer filme com atores reais.
Akira foi lançado em 1988,e marcou época ao mostrar violentas disputas de gangues,conspirações políticas intrincadas e lutas apocalípticas entre pessoas com poderes psíquicos,tudo isso se passando na grandiosa e decadente NEOTOKYO,uma cidade tão fascinante que muitos a consideram um dos "personagens" principais da trama. Platéias no mundo todo se impressionaram com a ousadia de KATSUHIRO OTOMO,criador de AKIRA,em apresentar tais temas numa época de poucos desafios à "filosofia Disney" de produzir obras para toda família,com histórias tão inofensivas e pouco inovadoras quanto possível.
AKIRA surgiu na forma de mangá(quadrinhos japoneses) em 1982,e foi publicado até 1993,totalizando mais de 2.000 páginas. A história se passa na NeoTokyo de 2019,a capítal do Japão que teve de ser reconstruida após uma suposta explosão nuclear na III Guerra Mundial. Nesta inquietante megalópole as ruas são dominadas por gangues motoqueiros que lutam entre si e disputam seus "territórios".Numa destas brigas,a gangue de Kaneda encontra um garoto no meio da estrada,branco e com pele enrugada como a de uma pessoa idosa. Tetsuo,um dos membros da gangue,não consegue desviar dele,e sua moto explode quando estava prestes a bater.O misterioso garoto sai ileso do acidente,e simplesmente desaparece de vista,para surpresa de todos.
Tetsuo é levado para um hospital,e as coisas parecem voltar ao normal...mas este, na verdade, é só o começo das aventuras: Kaneda e sua gangue acabam descobrindo experiências do governo que visam reunir pessoas com potencial de poderes psíquicos, e Tetsuo parece ser um dos espécimes mais promissores. Além disso, surge uma facção política que visa tomar o poder, e a busca por Akira, uma das crianças do experimento original,ao redor de quem giram todos os personagens desta história.

 (A. Coelho)

Nenhum comentário:

Postar um comentário